Joana e Marília eram duas pessoas muito amigas. Certo dia Joana confessou à sua amiga que sentia-se culpada por uma fofoca que espalhou. “O que posso fazer para consertar o meu erro?” Joana perguntou a Marília.
Depois de pensar um pouco, Marília pediu que sua amiga preocupada a acompanhasse ao terraço do prédio onde morava. Lá Marília furou um saco de papel picado que trazia consigo e o vento forte levou os pedacinhos de papel para tudo que é lado. Os pedacinhos de papel se espalharam por toda a vizinhança. Ninguém saberia dizer até onde o vento os levou. Então Marília disse para Joana: “Vai por toda a vizinhança e ajunta todos os pedaços de papel e recoloca-as no saco.”
Claro, isso era impossível para Joana porque nunca acharia todos os pedaços de papel. A mesma coisa aconteceu com a fofoca: espalhou-se por tantos lugares que nunca seria possível recolhê-la.
Fofocas são assim, depois de espalhadas é difícil acabar com elas. Se alguém rouba dinheiro, pode devolvê-lo. Mas se alguém espalha conversas maldosas, dificilmente vai conseguir consertar o erro porque as conversas se espalharam longe e para muitos lugares.
Talvez consigamos fazer pouco para diminuir os males que nossa língua causou. Mas, quando arrependidos e confiantes, nos dirigimos a Cristo que morreu calado na cruz, receberemos dele palavras de perdão. Perdoados das fofocas que espalhamos, vamos pedir que Jesus nos ensine a falar sempre a verdade e calar sempre que aparece o desejo de fazer fofocas.
“Que as minhas palavras e os meus pensamentos sejam aceitáveis a ti, ó SENHOR Deus” (Salmo 19.14).
Nenhum comentário:
Postar um comentário