O dia 02 de novembro é conhecido como o dia de finados ou dia dos mortos. Será? Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11.25). Para a fé cristã, a morte não é o fim de tudo, mas o recomeço. Quem crê em Jesus sabe que a morte é a porta para a vida eterna com Deus. Por isso podemos chamar também este dia de o dia dos vivos.
Os antigos já diziam que devemos lembrar diáriamente que um dia, vamos morrer. A certeza do fim dos nossos dias nos ensina duas coisas importantes: Primeiro, que não somos melhores do que ninguém. Segundo, somos frágeis e dependentes uns dos outros e de Deus.
O que é importante nesta vida? Preocupar-se com picuinhas e futilidades? Precisamos aprender a separar o que é, e o que não é importante. O interesse por bens materiais, muitas vezes, nos faz perder a noção das coisas realmente importantes na vida e exalta a cultura do consumo e do imediatismo.
A certeza da morte nos convida a fazermos um balanço da nossa vida. O que mais valorizamos: amor ou dinheiro, carinho ou cobiça, ternura ou poder, objetos ou pessoas? No dia da nossa morte eterna, no último balanço de nossas vidas, o que realmente vai contar? O salário na conta bancária? Os imóveis? Certamente, não! O que com certeza vai pesar na balança é a fé no Salvador Jesus Cristo. Por isso, para alguns, o dia final será dos mortos. Para outros, que habitarão na cidade de Deus, ele será o dia dos vivos.
Oração: Senhor, nossa vida é muito curta. Perdoa-nos, por muitas vezes, nos perdermos em futilidades, esquecendo que o essencial é o amor. Ensina-nos a valorizarmos cada momento da vida que nos dás. Que vivamos, hoje e sempre o perdão, a fé e a ternura. Amém!
Pastor Gelson N. Bourckhardt
Devoção do Castelo Forte 2008
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